Turma da EJA do IE São José realiza trabalho sobre Síndrome de Irlen
Os alunos buscaram por meio da pesquisa trazer mais informações sobre esta alteração que acomete a visão

Os alunos da turma T8 (2º ano do Ensino Médio) da EJA do Instituto Estadual São José desenvolveram um trabalho de pesquisa sobre a Síndrome de Irlen. A atividade fez parte de um projeto realizado com todas as turmas da Educação de Jovens e Adultos, onde o tema principal foi “doenças físicas e psicossomáticas”.
De acordo com a professora Andréia de Carvalho Pedroso, que coordenou a iniciativa, o interesse por abordar este assunto surgiu de uma conversa entre colegas. “A aluna relatou que seu filho foi diagnosticado com a Síndrome de Irlen e que ainda estavam fazendo as devidas análises para poder ter conhecimento sobre o tratamento”, relatou.
Ela explica que procurou abordar duas questões que considera importante. “Como trabalhar com as diferenças em sala de aula e como podemos fazer quando descobrimos que somos todos diferentes. Exploramos neste contexto uma realidade pouco conhecida dentro da escola e até em Soledade, fazendo um chamamento para professores, pais e comunidade”, disse.
Conforme pesquisa dos alunos, a Síndrome de Irlen parece estar relacionada somente as vias visuais. É uma alteração visuoperceptual causada por um desequilíbrio da capacidade de adaptação à luz, produzindo alterações no córtex visual e déficit na leitura.
No dia 29 de novembro, os alunos apresentaram um teatro que retratou a realidade de uma criança dentro do ambiente escolar, que possuía esta sensibilidade à luz, principalmente brilhantes ou fluorescentes. Por meio da dramatização, falaram sobre como ocorre o tratamento e a reabilitação visual.
Segundo Andréia, os alunos relataram quanto uma criança que possui alguma deficiência “sofre” até ser descoberta a real necessidade para poder ser incluída no ambiente escolar. “Esta temática aproximou a teoria com a prática, envolvendo os estudantes da turma a compreenderem que somos todos diferentes”, finalizou.
No país existe a Fundação H. Olhos, em Belo Horizonte, hospital referência e pioneiro na divulgação e tratamento desta síndrome. Eles promovem cursos e conferências aos profissionais da área, bem como realizam o atendimento aos pacientes, que passam por uma triagem para descobrir o grau da síndrome e a cor do filtro a ser usada para as lentes espectrais (óculos), se forem necessárias.
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