Após viver um Sonho Americano, soledadense fala sobre a vida em outro país
A Companheira LEO Joana de Souza participou de intercâmbio nos Estados Unidos

Joana Schroeder de Souza (17) é soledadense, estuda em grupos de pré-vestibular e faz parte do LEO Club Soledade. E, após passar 40 dias nos Estados Unidos, ela conta sobre as diferenças culturais, sociais, econômicas e políticas que separam os brasileiros dos americanos.
Joana esteve no Estado do Texas, e passou por Dallas, Austin, Lubock, Mesquita e San Antonio. Segundo ela, o intercâmbio aconteceu através do Lions Club, onde Joana participou do Lions Youth Camp Julien C.Hyer, um acampamento promovido pelo Lions International, que a cada ano reúne uma média de 45 jovens de diversos países.
O programa objetiva fomentar e criar um espírito de compreensão entre os povos do mundo e, dá a cada um deles a oportunidade de aprender sobre outros povos enquanto visitam o Texas. O acampamento foi batizado, em homenagem ao Presidente Internacional de Lions, Julien C. Hyer, o fundador do Lions Clubs International Youth Exchange Program.
Lions Brasileiro x Lions Internacional
Em sua passagem nos Estados Unidos, Joana observou as ações sociais organizadas pelo Lions Club Internacional e, agora, aponta as diferenças sociais dos países.
“Dá pra notar as diferenças sociais só nas ações que o Lions promove. Enquanto aqui, a missão tem sido voltada para as desigualdades sociais e promoção cultural, lá, não há esta demanda, eles se envolvem mais em organizar encontros como este que participei. Eu, pelo menos, não vi complexos habitacionais como favelas lá, por exemplo. As cidades são prósperas. Hoje, o nosso Lions tem que se orgulhar, pois aqui em Soledade, estamos fazendo a diferença atendendo as demandas sociais. Porém, cabe ressaltar que as diferenças daqui e dos Estados unidos, são enormes”, diz Joana.
A comunicação com outros países
Joana conta que o intercâmbio consistiu em vivenciar com pessoas de diversos países. Eram mais de 30 jovens de 19 países em um mesmo local. “No início eu confesso que tive dificuldades, mas, com o tempo, você percebe que não é tão difícil se comunicar. Na verdade, eu sempre quis aprender uma segunda língua e ainda não falo 100% o Inglês, porém, já deu pra ampliar bastante os meus conhecimentos”, observa.
Para a estudante, dava para identificar o participante de cada país pelo sotaque. “Nós ficávamos em um camping e convivíamos com muitas pessoas de países diferentes. Foi uma experiência interessante, às vezes era engraçado, porque os franceses têm um Inglês com um sotaque diferente, e nós também, mas a diversidade cultural era muito instigante, porque o tempo todo estávamos aprendendo algo diferente”, afirmou.
As diferenças na balada e no comércio
“Para começar, o comércio não contempla nada falsificado, e o preço não é tão alto comparado ao do Brasil”, conta Joana.
Segundo ela, a noite americana, principalmente no Texas, é um pouco mais controlada, apesar de se ter mais opções. “Lá regra é regra, tu não consegue comprar bebida alcoólica senão tiver 21 anos, da mesma forma, a carteira de habilitação também só é entregue depois dos 21. Deve ser por isso que você não vê pessoas embriagadas pelas ruas”, aponta Joana.
A jovem conta que ao sair a noite, além de uma pulseira de identificação alertando que ela era menor de idade, suas mãos eram pintadas com “x” para identificar que era estrangeira. “A questão da proteção dos menores é muito forte e organizada, é impressionante”, lembra.
A vida americana
Após viver o sonho americano, Joana retornou ao Brasil no último domingo, 05/08, e avaliou positivamente o intercâmbio realizado. “É gratificante para nós estarmos representando o nosso país e, principalmente, o LEO e o LIONS do RS e de Soledade e poder compartilhar com os jovens do mundo. Juntos, sob a bandeira do Leonismo em um ambiente adequado, a promoção do intercâmbio de ideias e valores culturais”, finalizou Joana, afirmando que sua próxima meta é estudar outras línguas, e, quem sabe, participar de novos intercâmbios.
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